Guerra Comercial Atinge Novo Patamar: China Retalia com Tarifa de 84% sobre Produtos dos EUA
Nesta quinta-feira (10), a China implementou uma pesada tarifa de 84% sobre mercadorias importadas dos Estados Unidos, marcando o capítulo mais recente de uma escalada comercial que vem se intensificando desde o início de abril. Esta medida representa uma resposta direta às políticas protecionistas adotadas pela administração Trump.
A Origem do Conflito
A crise teve início em 2 de abril, quando o presidente Donald Trump anunciou a imposição de tarifas recíprocas contra vários parceiros comerciais dos EUA. Na ocasião, Trump denunciou que a China já aplicava uma tarifa média de 67% sobre produtos americanos, e como contrapartida, estabeleceu uma nova taxa de 34% sobre importações chinesas – elevando a alíquota total para 54%.
A Escalada de Retaliações
A China não demorou a responder, impondo imediatamente uma tarifa equivalente de 34% sobre produtos norte-americanos. O fim de semana seguinte testemunhou uma troca de farpas diplomáticas, com Trump afirmando que os EUA venceriam o que chamou de “revolução econômica” e estabelecendo um ultimato até terça-feira (8) para a China recuar.
Com Pequim mantendo sua posição, Trump elevou a tarifa sobre produtos chineses para 104%, levando a China a anunciar a atual sobretaxa de 84%. A escalada atingiu seu ápice na quarta-feira (9), quando Trump decidiu adiar por 90 dias tarifas superiores a 10% para outros países, mas elevou para 125% as taxas sobre produtos chineses.
Impactos e Perspectivas
Esta troca de medidas protecionistas:
- Cria um cenário de incerteza para empresas de ambos os países
- Pode impactar cadeias produtivas globais
- Eleva o risco de uma guerra comercial prolongada
- Mantém os mercados internacionais em alerta
Analistas econômicos alertam que esta disputa, se não for contida, pode ter repercussões significativas no comércio global, com potencial para afetar o crescimento econômico de ambas as nações e de seus parceiros comerciais. Enquanto isso, o mundo aguarda para ver qual será o próximo movimento neste complexo jogo de xadrez comercial entre as duas maiores economias do planeta.
Fonte: Redação
