Nesta quinta-feira (10), a guerra comercial entre Estados Unidos e China atingiu novos níveis, com a confirmação de tarifas americanas de 145% sobre produtos chineses. Segundo a Casa Branca, o valor inclui uma taxa de 20% já existente, aplicada anteriormente a países ligados à produção de fentanil, além das novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.
Como retaliação, a China anunciou a implementação de tarifas de 84% sobre importações americanas, elevando ainda mais as tensões comerciais. Nos mercados financeiros, a reação foi mista: enquanto as bolsas americanas caíram, mercados europeus e asiáticos apresentaram crescimento.
Analistas alertam para os impactos econômicos globais desta disputa, que pode influenciar desde a produção industrial até os preços de commodities como petróleo. Apesar disso, Trump expressou otimismo sobre possíveis acordos comerciais entre os dois países, prometendo que as tarifas podem ser revertidas caso as negociações sejam bem-sucedidas.
Com os próximos 90 dias sendo cruciais para um possível avanço nas relações comerciais, investidores e líderes mundiais acompanham de perto os desdobramentos dessa escalada tarifária.
Fonte: Redação
